O helicóptero que caiu na noite de sexta-feira (5), no Jaraguá, Zona Norte de São Paulo, de propriedade do presidente do banco XP, José Berenguer, estava se deslocando para Itapeva, no interior de São Paulo. Na queda, morreram o piloto e o copiloto.
O Agusta 109-E, prefixo PP-JMA, fabricado em 2010 e com capacidade para sete passageiros, tinha como próxima parada a cidade do extremo sul do estado.
Lá, embarcaria na aeronave o fundador e controlador da XP, Guilherme Benchimol, que retornaria à capital paulista. Benchimol está retornando de carro para casa. A informação é de Lauro Jardim, colunista do Globo.
O acidente aconteceu na Avenida Fernando Mendes de Almeida, 2.000, na região do pico do Jaraguá, e perto de uma chácara. Seis viaturas dos bombeiros foram para o local. A queda aconteceu próxima a uma torre de alta tensão.
O modelo do helicóptero é um Agusta 109-E, prefixo PP-JMA, fabricado em 2010 e com capacidade para sete passageiros. A operadora da empresa é a Majam, que tem três sócios. Um deles é José Berenguer, do conselho de administração da XP.
Não havia ninguém da empresa na aeronave, segundo a assessoria de imprensa do banco.
Os bombeiros encerraram os trabalhos por volta das 21h40. “As causas da tragédia serão investigadas pelos órgãos competentes. Todas as viaturas do CB [Corpo de Bombeiros] já deixaram as vítimas fatais e o local aos cuidados do policiamento”, disse a corporação, no Twitter.
Em nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que foram acionados investigadores do Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) para apurar as causas do acidente.
“São utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e confirmação de dados, a preservação de indícios, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo de investigação.
O objetivo das investigações realizadas pelo CENIPA é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram. A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”, diz o texto.