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GM mantém foco em carros elétricos no Brasil, mas admite transição com híbridos
Antes defensora de passar da fase dos modelos a combustão direto para os elétricos no País, a General Motors não descarta agora a produção local de carros híbridos (com um motor elétrico e outro a combustão), no processo de transição até 2035, quando promete ter em sua linha de produção apenas modelos a baterias.
O grupo vai detalhar seu projeto de eletrificação no próximo ano, quando termina seu atual plano de investimentos, de R$ 10 bilhões, e será anunciado o próximo ciclo quinquenal.
“Nosso foco são os elétricos, mas não quer dizer que não avaliamos todas as oportunidades tecnológicas que vão aumentar a eficiência dos nossos carros”, diz o vice-presidente de Comunicação e Relações Governamentais da GM, Fabio Rua, ao ser questionado sobre a produção de híbridos.
Ele ressalta que, no momento, a empresa não tem um projeto aprovado de carros híbridos. A maioria dos concorrentes, como Stellantis, Volkswagen, Nissan, Renault e Toyota, já anunciou lançamentos de modelos híbridos e híbridos-plug-in a partir de 2024.
Rua confirma que a GM deixará de produzir carros só a combustão no Brasil até 2035, seguindo planejamento da matriz que vai valer para as fábricas do grupo no mundo todo. “Mas, enquanto tivermos carros a combustão, eles serão cada vez mais eficientes.”
Segundo Rua, a empresa também seguirá no País o plano global de ter 50% dos seus fornecedores produzindo peças sustentáveis até 2030. “Acredito que muitas empresas vão antecipar os projetos de carbono zero definidos para até 2050”, diz.
Centenário e sustentabilidade
Rua conta ainda que a GM já decidiu como será a comemoração de seu centenário no País, em 2025. “Vamos comemorar durante a COP-30, em Belém (PA)”, diz ele, que está negociando com os organizadores a oferta de carros elétricos para transportar os participantes do evento.
Nesta quarta-feira, 29, a GM apresentou, em São Paulo, os três projetos que patrocina na área de sustentabilidade, envolvendo principalmente preservação e recuperação de florestas na Amazônia, no Pantanal e no Pará.
“Nós apoiamos ações que, juntas, equivalem a 440 mil hectares de áreas protegidas, em recuperação ou em reflorestamento”, diz. A empresa financia principalmente projetos das ONGs Conservação Internacional, que atua com restauração florestal na região de Tapajós (PA); a SPVS, com trabalho de reflorestamento e conservação de biodiversidade da Mata Atlântica e o Instituto Homem Pantaneiro (IHP), que tem diversas ações no Pantanal (MS) nas áreas de preservação de onças-pintadas, de nascentes de rios, educação ambiental, combate ao fogo, entre outros.
Com informações do Estadão Conteúdo
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