Governo encaminha projeto de lei sobre depreciação acelerada, com previsão de R$ 3,4 bi

A depreciação acelerada funciona como uma antecipação de receita para as empresas

Geraldo Alckmin com o presidente Lula durante reunião ministerial em Brasília. Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo
Geraldo Alckmin com o presidente Lula durante reunião ministerial em Brasília. Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

O governo federal encaminhou ao Congresso um projeto de lei que autoriza a utilização do instrumento da chamada “depreciação acelerada” para estimular setores econômicos a investirem em máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos.

Serão destinados R$ 3,4 bilhões ao programa.

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A “depreciação acelerada” funciona como uma antecipação de receita para as empresas. Toda vez que adquire um bem de capital, a indústria pode abater seu valor nas declarações futuras de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e de Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL).

Em condições normais, esse abatimento é gradual, feito em até 25 anos, à medida que o bem vai se depreciando.

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Com a depreciação prevista no PL encaminhado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o abatimento das máquinas adquiridas em 2024 poderá ser feito em apenas duas etapas – 50% no primeiro ano, 50% no segundo.

A medida valerá para as aquisições ocorridas entre 1º de janeiro e 31 de dezembro do próximo ano. Em nota, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ressaltou que a medida não se trata de isenção tributária, mas de antecipação no abatimento a que as empresas têm direito. “Ou seja, o governo deixa de arrecadar agora, mas recupera lá na frente. É medida de incentivo à modernização de nossas indústrias, de aumento da nossa competitividade. O que muda é o fluxo de caixa”, afirmou.

Com informações do Estadão Conteúdo

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