Governo estuda fontes para pagar contas de consumidores do Rio Grande do Sul afetados por enchentes

O ministro de Minas e Energia disse querer apresentar uma proposta de mecanismo de proteção econômica das famílias atingidas

O governo estuda meios e fontes de recursos para pagar contas de consumidores do Rio Grande do Sul afetados pelas enchentes que causaram cerca de 150 mortes e deixaram milhares de pessoas desabrigadas.

Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o governo trabalha na busca de fontes de recursos no setor elétrico para minimizar impactos das famílias atingidas pelas enchentes, consideradas como o pior fenômeno climático do Estado.

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Silveira disse querer apresentar ainda nesta semana uma proposta de mecanismo de proteção econômica das famílias atingidas.

“É possível e é necessário perdão para as contas de luz”, disse Silveira a jornalistas, após embarque de pessoal e equipamentos para reparos em redes subterrâneas em Porto Alegre.

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Silveira acompanhou o embarque de cerca de 80 eletricistas da Light e da Enel Rio em uma aeronave KC-390 da Embraer na Base Aérea do Galeão. Eles vão se juntar a técnicos da Equatorial e da CPFL Energia, distribuidoras que atuam no Estado, para recompor as instalações subterrâneas da capital gaúcha, submersas há dias.

Também seguem para o Estado especialistas da Baur, especializados em equipamentos para redes subterrâneas, e suprimentos para tais instalações. A Enel Rio enviou uma van equipada com dispositivos para testar funcionamentos de cabos subterrâneos e um veículo com gerador de energia móvel, entre outros equipamentos.

De acordo com Silveira, cerca de 500 quilômetros de redes foram afetados. Há previsão de envio de profissionais da Equatorial Energia, que partirão de Brasília.

O ministro disse que cerca de 300 mil unidades consumidoras do Rio Grande do Sul tiveram a energia restabelecida, mas ainda existem outras 250 mil sem energia.

Mais de 4 mil profissionais estão envolvidos na operação de religamento das redes. Cerca de 200 grupos geradores foram enviados para operar no Estado, enquanto as redes são reconstruídas, ainda de acordo com o ministro.

Com informações do Valor Pro, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico

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