Guerra comercial: Brasil na mira das novas tarifas de Trump

Donald Trump anunciou novas tarifas sobre produtos de países que taxam os EUA, incluindo o Brasil. Entenda as implicações

A vitória de Trump pode trazer mudanças significativas em áreas como energia, defesa e tributação. (Foto: Wikimedia Commons)
A vitória de Trump pode trazer mudanças significativas em áreas como energia, defesa e tributação. (Foto: Wikimedia Commons)

Em seu discurso ao Congresso dos EUA na madrugada desta quarta-feira (5), Donald Trump citou o Brasil ao falar da decisão de seu governo de impor tarifas a países que taxam produtos americanos.

Na manhã desta quarta, o dólar no exterior recuava para uma baixa de 16 semanas devido às crescentes preocupações sobre as perspectivas econômicas dos Estados Unidos.

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No Brasil, a bolsa de valores começa a operar as 13h.

“Muitos países usam tarifas contra nós há décadas, nós começaremos a usar contra eles”, disse.

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Trump citou como exemplos a União Europeia, a China, o Brasil, a Índia, o México e o Canadá “e muitas outras nações que cobram tarifas imensas”.

Trump disse que, a partir de 2 de abril, novas tarifas entrarão em vigor.

“Aquilo que qualquer país nos tributarem nós tributaremos de volta”, afirmou. “Se eles impuserem tarifas não-monetárias… faremos tarifas não-monerárias.”

Ele disse que já fez isso com a China e com outros países. “Fomos roubados por décadas”, afirmou o presidente. “E não vamos deixar que isso aconteça mais.”

Assim, há alguns dias, os EUA anunciaram tarifas sobre aço e alumínio e etanol – o que afeta as vendas do Brasil.

O etanol brasileiro entra no mercado americano com tarifas mais baixas do que as taxas cobradas no Brasil ao etanol americano.

Então, as tarifas já impostas ao Canadá e ao México e também à China têm provocado fortes reações e promessas de retaliação e desconfiança de economistas.

“Pode ter um período meio complicado, mas vai dar tudo certo”, disse Trump.

Com informações do Valor Econômico

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