‘Guerras e conflitos levam países atingidos à ‘década perdida’, diz diretora do FMI

Somente em 2022, aproximadamente 200 mil pessoas perderam sua vida em conflitos e mais do que 108 milhões de pessoas foram forçadas a migrar, diz diretora do Fundo Monetário Internacional

Míssil de Israel atinge área em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Foto: HATEM ALI/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Míssil de Israel atinge área em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Foto: HATEM ALI/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou há pouco que os conflitos e guerras, mais do que uma “catástrofe humana”, também interferem diretamente na performance econômica dos países envolvidos.

“Nós sabemos que em 2022, aproximadamente 200 mil pessoas perderam sua vida em conflitos e mais do que 108 milhões de pessoas foram forçadas a migrar. Isso é uma catástrofe humana, mas também um assunto decisivo para o desempenho econômico desses países”, disse Georgieva no domingo (15), em Marrakesh, Marrocos, no 38º Seminário Bancário Mundial do G30, parte da programação das reuniões anuais do FMI e do Banco Mundial.

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Durante sua fala, a diretora do FMI afirmou que, de acordo com as projeções da instituição, a renda per capita de Estados atualmente fragilizados por conflitos deverá se manter em um nível abaixo do de 2019, até pelo menos o fim do próximo ano. “Isso é uma década perdida para as pessoas que já estão em uma situação difícil”, afirmou.

Georgieva ainda disse que o FMI está ampliando sua capacidade de ajudar esses estados fragilizados a colocar “a política fiscal em ordem”, a despeito das dificuldades de aumento de receitas e de melhora na qualidade dos gastos públicos. “Também, queremos que os Bancos Centrais desses países tenham a força necessária para garantir estabilidade de preços e ajudar no desenvolvimento”, afirmou.

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A diretora do FMI também reforçou que as crises e conflitos não afetam apenas os países diretamente envolvidos, mas também “se espalha e desestabiliza as nações vizinhas”. “Se nós não atacamos essa fragilidade seriamente, em qualquer momento que ela acontece, não há saída para o nosso mundo ser forte, pacifico e próspero”, afirmou.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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