Guillen, do Banco Central: ‘Olhamos agora mais a parte da inflação de serviços’

Diretor voltou a chamar atenção para a desancoragem de expectativas em prazos mais longos que, segundo ele, "nutrem" o processo de preços

Diogo Guillen, diretor de política econômica do Banco Central (BC). Foto:Raphael Ribeiro/BCB
Diogo Guillen, diretor de política econômica do Banco Central (BC). Foto:Raphael Ribeiro/BCB

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Abry Guillen, voltou a citar a dinâmica de desinflação em duas fases – uma mais maior e mais rápida que já se encerrou, e uma segunda fase – atual – mais lenta.

“Alimentos e bens industriais mostram comportamento mais benigno. Olhamos agora mais a parte da inflação de serviços e dos núcleos, que têm mais inércia”, afirmou, em palestra no Fórum Anual de Economia e Cooperativismo de Crédito, em Anápolis (GO).

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O diretor voltou a chamar atenção para a desancoragem de expectativas em prazos mais longos que, segundo ele, “nutrem” o processo de preços. “A expectativa é um farol para reajuste de salários e preços”, lembrou.

Citando ainda o balanço de riscos do Comitê de Política Monetária, Guillen destacou que outro ponto de preocupação para o BC é quão aberto está o hiato do produto. “O mercado de trabalho está apertado ou não, estamos sempre pensando e debatendo sobre as diversas métricas do hiato do produto”, acrescentou.

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Com informações do Estadão Conteúdo

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