Haddad: Com meta contínua, BC vai ter tempo de analisar patamar de juro restritivo necessário
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o regime de metas contínuas de inflação do Banco Central (BC) permite à autoridade monetária apresentar “um plano consistente” para trazer a inflação à meta. O regime de metas contínuas foi implantado neste ano. “A meta contínua permite uma melhor acomodação, e eu penso que o BC […]
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o regime de metas contínuas de inflação do Banco Central (BC) permite à autoridade monetária apresentar “um plano consistente” para trazer a inflação à meta. O regime de metas contínuas foi implantado neste ano.
“A meta contínua permite uma melhor acomodação, e eu penso que o BC vai ter tempo de analisar o patamar de juro restritivo que vai manter e por quanto tempo para conseguir esse objetivo”, disse Haddad nesta terça-feira na chegada ao Ministério da Fazenda, depois de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Palácio do Planalto.
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Mais cedo nesta terça-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) afirmou na ata de sua última reunião que, se as projeções do seu cenário de referência se concretizarem, a meta contínua de inflação será descumprida em junho deste ano.
O regime estabelece que, se a inflação acumulada em 12 meses ficar fora do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, a meta será considerada descumprida. A meta de inflação é de 3% ao ano com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A projeção do Copom aponta para inflação em 5,2% em 2025 e de 4% no terceiro trimestre de 2026, sendo este o horizonte usado pelo colegiado para conduzir a Selic, atualmente em 13,25% ao ano.
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*Com informações do Valor Econômico