Haddad discute crédito com presidentes de bancos na Febraban

Ministro da Fazenda tem cobrado redução das taxas do crédito rotativo, por entender que elas prejudicam os mais pobres

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se encontrou nesta segunda-feira com presidentes de grandes bancos para discutir sobre o juro do mercado de crédito.

O encontro incluiu o presidente da Febraban, Isaac Sidney, os presidentes-executivos de Itaú Unibanco (ITUB4), Milton Maluhy Filho; Bradesco (BBDC4), Octávio de Lazari Junior; Santander Brasil (SANB11), Mario Leão; e o presidente do conselho do BTG Pactual, André Esteves.

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Consultada, a Febraban afirmou que o encontro foi pedido por Haddad e que nele foram discutidos o mercado de crédito e a conjuntura econômica.

O encontro ocorre na véspera da reunião de dois dias do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que deve marcar um corte da Selic, hoje em 13,75% ao ano.

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A reunião vem também na esteira de críticas de Haddad aos juros praticados no mercado em produtos como rotativo do cartão de crédito.

O ministro tem dito que a taxa cobrada no produto prejudica pessoas de baixa renda, e tem pedido aos bancos que reduzam as taxas no produto.

Na semana passada, o BC informou em seu relatório mensal que a taxa média do rotativo ficou em 437,5% ao ano em junho.

A taxa ainda caiu em relação aos 454% médios cobrados em maio, mas ainda se manteve como a mais alta do país.

Já no cheque especial, a taxa média cobrada pelos bancos subiu para 133,6% ao ano, ante 130,7% em maio.

E o parcelado do cartão chegou a 196,1% anuais em junho, alta de 1,9 ponto percentual sobre os 194,2% do mês anterior.

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