IBC-Br: atividade econômica cresce 0,60% em janeiro, mostra Banco Central

Indicador é considerado uma prévia informal do PIB

Indústria automotiva. Foto: Monty Rakusen/Getty Images
Indústria automotiva. Foto: Monty Rakusen/Getty Images

A economia brasileira entrou em 2024 com o pé direito, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de janeiro. O indicador subiu 0,60%, na série livre de efeitos sazonais. No mês anterior, a alta havia sido de 0,82%.

De dezembro para janeiro, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 147,61 pontos para 148,50 pontos na série dessazonalizada. O resultado é o melhor desde abril de 2023, quando o indicador pontuou 148,88.

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O dado do IBC-Br veio um pouco abaixo da mediana das expectativas coletadas pelo Projeções Broadcast, de avanço de 0,65% no indicador no mês. O intervalo de queda de 0,30% a crescimento de 1,60%.

Já na comparação entre os meses de janeiro de 2024 e de 2023, houve crescimento de 3,45% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 140,51 pontos no primeiro mês do ano, o melhor desempenho para o período desde 2014, quando ficou em 142,72 pontos.

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O indicador de dezembro ante o mesmo mês de 2022 ficou inferior à mediana de avanço de 3,60% da pesquisa do Projeções Broadcast. As expectativas coletadas no levantamento variavam de alta de 1,10% a elevação de 5,60%.

Conhecido como uma espécie de “prévia do BC” para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. Atualmente, o BC prevê crescimento de 1,8% para o PIB deste ano, enquanto o governo projeta avanço de 2,2%.

Alta em 12 meses

Adicionalmente, a economia brasileira avançou 2,47% em 12 meses terminados em janeiro, conforme o IBC-Br. Além do resultado acumulado positivo em 12 meses, o IBC-Br também avançou no trimestre encerrado em janeiro.

Na série com ajuste sazonal, a alta foi de 0,90% ante os três meses anteriores (agosto a outubro).

Na comparação com o mesmo período de 2023, a elevação no trimestre foi de 2,37% na série sem ajustes sazonais, informou o BC.

Revisões

O Banco Central revisou parte dos dados do IBC-Br na margem, na série com ajuste. No caso de dezembro, o indicador se manteve em +0,82%. O resultado de novembro passou de +0,09% para +0,10%, enquanto o de outubro continuou em +0,05%.

O indicador de setembro também permaneceu em +0,03%. Em relação a agosto, se manteve em -0,57%. Já o resultado de julho passou de +0,31% para +0,29%.

Com informações do Estadão Conteúdo

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