IBGE diz não ter sido comunicado oficialmente sobre paralisação de 24 horas

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou, em comunicado, que não foi avisado oficialmente sobre possível paralisação de 24 horas de servidores do instituto.Em seu informe, o IBGE detalhou que, “conforme prevê a Lei de Greve (Nº 7.783, de 28 de junho de 1989), a representação sindical deve comunicar oficialmente o empregador, conforme […]

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou, em comunicado, que não foi avisado oficialmente sobre possível paralisação de 24 horas de servidores do instituto.

Em seu informe, o IBGE detalhou que, “conforme prevê a Lei de Greve (Nº 7.783, de 28 de junho de 1989), a representação sindical deve comunicar oficialmente o empregador, conforme o Artigo 13”. O instituto descreveu o artigo, a detalhar que o texto da lei prevê que, “na greve, em serviços ou atividades essenciais, ficam as entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme o caso, obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas da paralisação”.

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No comunicado, o instituto informou que, em seu entendimento, cabe ao IBGE “zelar pela lei e o papel democrático das relações de trabalho, para a conclusão, a contento, do plano de trabalho referente ao exercício de 2024” terminou o instituto, em seu informe sobre o tema.

O anúncio de uma paralisação nesta terça-feira (15) foi divulgado pelo Assibge-SN, sindicato nacional dos trabalhadores do IBGE- Núcleo Chile em perfil oficial na rede social Iinstagram. Esse é o perfil dos servidores do IBGE que trabalham em unidade na Avenida Chile, no centro do Rio, e que conta com departamentos do instituto. Além da paralisação, os servidores também planejavam ato de protesto essa manhã, em frente ao edifício da Avenida Chile.

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Há meses a direção atual do instituto é alvo de críticas pelo Assibge. Entre as reclamações estão possível transferência de unidade do IBGE, na Avenida Chile, para outro prédio, mais distante da região central da cidade, no Jardim Botânico, zona sul do Rio. Além disso, o sindicato também criticou fortemente a Fundação IBGE+, criada pela direção do instituto em julho e anunciada em setembro para os servidores. Essa é uma fundação de direito público-privada, e que, segundo o instituto, permitiria que o IBGE pudesse receber recursos adicionais para pesquisa e inovação tecnológica, que não ficassem sujeitos às restrições obrigatórias do orçamento federal. No entanto, o sindicato encarou a nova estrutura como uma espécie de “IBGE paralelo”.

Ao Valor, há cerca de uma semana, o diretor do sindicato, Antonio da Matta, declarou que, com a criação da nova estrutura, há o perigo de se ter “dois órgãos e que provavelmente um vai se sobrepor ao outro”.

*Com informações do Valor Econômico

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