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IBGE prevê safra de 306,5 milhões de toneladas para 2024, com queda de 2,8% frente a 2023
No terceiro prognóstico para a safra 2024, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar 306,5 milhões de toneladas, com alta de 0,1% ante o 2º prognóstico (317.834 toneladas) e queda de 2,8% frente a 2023 (8,9 milhões de toneladas).
Espera-se decréscimos na produção do milho 2ª safra (-12,8% ou -13,2 milhões de toneladas), milho 1ª safra (-3,3% ou -924,8 mil t), sorgo (-12,1% ou -519,6 mil t) e o algodão herbáceo (-3,3% ou – 254,7 mil t).
Aguarda-se crescimento na produção da soja (1,7% ou 2,6 milhões de t), feijão (4,2% ou 123,1 mil t), arroz (1,6% ou 162,2 mil t) e trigo (33,0% ou 2,6 milhões de t).
A área prevista deve crescer para o arroz em casca (4,9%), o trigo (0,6%), algodão herbáceo (0,2%), feijão (4,0%) e soja (0,9%), e se reduzir para o sorgo (-2,3%), milho 1ª safra (-5,0%) e milho 2ª safra (-4,3%).
Produção recorde
Já a safra de 2023 foi recorde da série histórica do IBGE, iniciada em 1975, chegando a 315,4 milhões de toneladas, com alta de 19,8% (ou mais 52,2 milhões de toneladas) ante a safra de 2022.
A área colhida em 2023 chegou a 77,8 milhões de hectares com alta de 6,3% (ou mais 4,6 milhões de hectares) frente a 2022.
A 12ª estimativa para a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2023 alcançou 315,4 milhões de toneladas, com alta de 19,8% (ou mais 52,2 milhões de toneladas) ante 2022 (263,2 milhões de toneladas), confirmando o recorde da série histórica, iniciada em 1975.
A área a ser colhida foi de 77,8 milhões de hectares, crescendo 6,3% (ou mais 4,6 milhões de hectares) frente a 2022. Em relação à estimativa de novembro, a área a ser colhida cresceu apenas 15.346 hectares (0,0%).
O arroz, o milho e a soja, os três principais produtos deste grupo, somados, representam 93,1% da estimativa da produção e 87,1% da área a ser colhida. Em relação a 2022, houve acréscimos de 4,2% na área do milho (declínio de 2,1% no milho 1ª safra e alta de 6,2% no milho 2ª safra), de 7,6% na do algodão herbáceo (em caroço), de 28,2% na do sorgo, de 7,9% na do trigo e de 8,2% na da soja, ocorrendo declínios de 8,7% na área do arroz e de 7,0% na do feijão.
Na produção, ocorreram acréscimos de 27,1% para a soja, de 14,7% para o algodão herbáceo (em caroço), de 51,1% para o sorgo, de 19,0% para o milho, com aumentos de 9,1% no milho na 1ª safra e de 22,0% na 2ª safra, enquanto para o arroz em casca e para o trigo, houve decréscimos de 3,5% e 22,8%, respectivamente.
Para a soja, a estimativa de produção foi de 152,0 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 131,1 milhões de toneladas (27,7 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 103,3 milhões de toneladas de milho na 2ª safra).
A produção do arroz foi estimada em 10,3 milhões de toneladas; a do trigo em 7,8 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço) em 7,7 milhões de toneladas; e a do sorgo, em 4,3 milhões de toneladas.
Mato Grosso lidera
Frente a 2022, a estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas cresceu nas cinco Grandes Regiões: Sul (21,6%), Centro-Oeste (23,2%), Sudeste (10,2%), Norte (24,5%) e Nordeste (6,1%). Frente à estimativa de novembro, houve altas no Sudeste (0,9%) e no Norte (1,2%), e recuos no Nordeste (-0,1%), Centro-Oeste (-0,1%) e Sul (-1,5%).
Entre as unidades da federação, o Mato Grosso, maior produtor nacional, tem participação de e 31,4%, seguido pelo Paraná (14,4%), Goiás (10,4%), Mato Grosso do Sul (9,0%), Rio Grande do Sul (8,6%) e Minas Gerais (6,1%), que, somados, representaram 79,9%.
Com relação às participações das regiões brasileiras, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (51,1%), Sul (25,3%), Sudeste (9,7%), Nordeste (8,6%) e Norte (5,3%).
Em relação a novembro, houve aumentos nas estimativas da produção do café arábica (1,4% ou 33 341 t), do sorgo (0,8% ou 34 827 t), do café canephora (0,6% ou 6 707 t), da soja (0,2% ou 293 743 t), do milho 2ª safra (0,1% ou 69 578 t), e declínios nas estimativas de produção da aveia (-18,1% ou -197 556 t), do trigo (-12,9% ou -1 152 600 t), da cevada (-8,8% ou -36 828 t), da castanha-de-caju (-4,8% ou -5 884 t), da banana (-1,3% ou -87 342 t), e do milho 1ª safra (-0,1% ou -18 373 t).
Entre as regiões, a safra 2023 apresentou a seguinte distribuição: Centro-Oeste, 161,1 milhões de toneladas (51,1%); Sul, 79,9 milhões de toneladas (25,3%); Sudeste, 30,7 milhões de toneladas (9,7); Nordeste, 27,0 milhões de toneladas (8,6%) e Norte, 16,8 milhões de toneladas (5,3%).
Com informações da Agência IBGE Notícias
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