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Serviços crescem 0,7% em junho e superam projeções, aponta IBGE
O volume de serviços prestados no país teve alta de 0,7% em junho, frente ao mês anterior, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em maio, a variação foi de 0,4% (dado revisado de alta de 0,9%). Nos últimos quatro meses, a atividade acumula alta de 2,2%, mas o mês de abril foi de queda (-0,2%).
Com o desempenho de junho, os serviços alcançaram patamar 7,5% superior ao do pré-pandemia, em fevereiro de 2020, e 3,2% abaixo de novembro de 2014, ponto mais alto da série histórica da pesquisa. Na comparação com junho de 2021, o indicador teve alta de 6,3%. Nos 12 meses até junho, houve aumento de 10,5%. Nos primeiros seis meses de 2022, o indicador acumula elevação de 8,8% frente a igual período de 2021.
A alta na série com ajuste sazonal foi maior que a mediana das estimativas de 25 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, de 0,4% de aumento. O intervalo das projeções ia de queda de 0,6% a alta de 1%. Já a expectativa mediana para o resultado frente a junho de 2021 era de crescimento de 6,1%, com intervalo entre 2,9% e 7,3%.
Quatro das cinco atividades acompanhas pela pesquisa tiveram alta na passagem entre maio e junho. Os destaques vieram de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (0,6%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (0,7%), ambos com a segunda alta seguida.
As demais altas vieram de outros serviços (0,8%) e de serviços prestados às famílias (0,6%). A única taxa negativa ficou com informação e comunicação (-0,2%), que devolve, assim, pequena parte do ganho de 3,3% acumulado entre março e maio deste ano.
O IBGE informou ainda que a receita nominal de serviços subiu 1,5% entre maio e junho. Na comparação com junho de 2021, a receita cresceu 17,1%.
Em junho, frente a maio, dez das 27 unidades da federação investigadas registraram taxas positivas, com destaque para Rio de Janeiro (2,4%), seguido por Paraná (2,5%), Rio Grande do Sul (2,1%) e São Paulo (0,2%).
Em contrapartida, Minas Gerais (-3,0%) exerceu a principal influência negativa (-3,0%), seguido por Amazonas (-5,1%), Ceará (-3,8%) e Pernambuco (-2,4%).
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