IBGE revisa série histórica de serviços

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (11) uma revisão ampla na série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). O movimento foi necessário, segundo o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, por causa da entrada de informações novas de uma empresa de agenciamento de publicidade. A companhia enviou números maiores para […]

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (11) uma revisão ampla na série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). O movimento foi necessário, segundo o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, por causa da entrada de informações novas de uma empresa de agenciamento de publicidade.

A companhia enviou números maiores para sua receita nos últimos meses, ou seja, estava subdimensionando seus resultados. Com isso, os indicadores do setor de serviços foram revistos para cima desde agosto de 2023. Isso significou uma diferença de cerca de um ponto percentual a mais no desempenho, quando se compara com igual mês do ano anterior, segundo Lobo.

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“Isso mexe com a série histórica da PMS sem ajustamento sazonal, de agosto de 2023 em diante, gravitando em torno de um ponto percentual para mais, a favor da revisão. Não foi uma revisão pontual como costuma acontecer”, disse.

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A metodologia da PMS prevê a revisão dos dados por um período de até 12 meses. Dessa forma, as informações foram revisadas até agosto de 2023. Os dados dos informantes são usados, inicialmente, para construir a série que compara o desempenho da atividade do mês com igual mês do ano anterior. Depois, é aplicada técnica estatística para fazer a série com ajuste sazonal.

Antes da revisão, o setor de serviços como um todo tinha crescido 0,8% em agosto de 2023, ante agosto de 2022. Agora, o aumento foi revisto para 1,8%.

No segmento de serviços profissionais, administrativos e complementares, onde está incluída a empresa de agenciamento de publicidade, a alta de 4,3% foi ampliada para 9,1%, considerando a mesma base de comparação.

A PMS mede o volume de serviços prestados a partir da receita nominal das empresas. As companhias informam ao IBGE a receita nominal bruta de prestação de serviços. A partir desses dados, desconta-se o efeito da inflação a partir de deflatores específicos para cada atividade econômica. São mais de 50 deflatores, segundo Lobo, vinculados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). “O volume de serviços é a receita nominal das empresas descontada a inflação”, reforça ele.

Depois disso, é feito o chamado ajustamento sazonal, que é uma técnica estatística que busca minimizar as diferenças de comportamento de cada um dos meses, descontado os efeitos sazonais, como férias escolares ou festas de fim de ano, por exemplo. A ideia é tornar os meses comparáveis entre si.

*Com informações do Valor Econômico

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