IBGE: vendas do varejo estão 2,9% acima do pré-pandemia

Segmentos de artigos farmacêuticos, combustíveis, supermercados, material de construção e veículos estão operando acima do patamar pré-crise sanitária da covid

25 de março, em São Paulo, um dos principais centros da varejo brasileiro. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
25 de março, em São Paulo, um dos principais centros da varejo brasileiro. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O volume de vendas do varejo chegou a dezembro em patamar 2,9% acima do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, as vendas operam 0,8% acima do pré-pandemia.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio divulgados nesta quarta-feira, 7, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Os segmentos de artigos farmacêuticos, combustíveis, supermercados, material de construção e veículos estão operando acima do patamar pré-crise sanitária.

O segmento de artigos farmacêuticos opera em patamar 29,3% acima do pré-crise sanitária; combustíveis e lubrificantes, 11,3% acima; supermercados, 8,9% acima; material de construção, 2,9% acima; e veículos, 0,5% acima.

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Os outros artigos de uso pessoal e domésticos estão 17,1% abaixo do nível de fevereiro de 2020; móveis e eletrodomésticos, 15,2% aquém; equipamentos de informática e comunicação, 14,2% abaixo; tecidos, vestuário e calçados, 26,0% abaixo; e livros e papelaria, 43,5% abaixo.

“Tecidos, vestuário e calçados é uma atividade que nunca teve chance de voltar ao nível de fevereiro de 2020”, frisou Cristiano Santos, gerente da Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE.

Segundo Santos, parece haver influência de uma mudança de comportamento dos consumidores, de um consumo menor desse tipo de produto desde a pandemia, em meio ao retorno ao trabalho presencial em nível ainda aquém do pré-covid. O pesquisador acrescenta que as vendas da atividade também foram afetadas pelo fechamento de lojas físicas de grandes redes varejistas.

Questionado sobre uma possível influência da maior demanda de pessoas físicas por remessas internacionais de itens de vestuário importados, Santos explicou que a pesquisa coleta informações de empresas informantes atuando no Brasil, portanto, não permite avaliar se esse componente possa ter afetado as vendas do setor.

“Não vou ter condição de fazer essa análise agora, talvez, a gente tem que entender um pouco melhor (essa questão das importações)”, respondeu Santos.

Com informações do Estadão Conteúdo

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