Depois de iniciar o dia próximo à estabilidade, o Ibovespa engatou uma alta mais firme durante a tarde de hoje, apoiado pela redução do ímpeto de alta dos juros futuros de longo prazo ao longo do pregão e pela recuperação das ações do Itaú. O índice encerrou o dia com avanço de 0,55%, aos 126.225 pontos, oscilando entre os 125.249 pontos e os 126.399 pontos. O volume financeiro no índice foi de R$ 14,6 bilhões e de R$ 19,1 bilhões na B3.
As ações preferenciais do Itaú começaram o dia em queda após analistas considerarem o “guidance” da instituição para 2025 mais “conservador”. Horas depois, porém, a fala do CEO do Itaú, Milton Maluhy Filho, ajudou a esclarecer que a projeção para este ano não era “estática” e que não era tão “pessimista” quanto o mercado havia entendido”, segundo um gestor. Os papéis preferenciais fecharam em alta de 0,18% e o volume financeiro negociado foi o segundo maior do dia pela segunda sessão consecutiva, de R$ 1,3 bilhão, atrás apenas da Vale, em que o giro financeiro foi de R$ 1,8 bilhão.
A expectativa agora é pelo balanço do Bradesco, que será apresentado amanhã durante as negociações. Hoje, as PN do banco subiram 1,38% e as ON ganharam 1,08%, estendendo a alta vista ontem. Já as units do Santander passaram por um dia de correção e caíram 0,30% depois de avançar mais de 6% na véspera. As ações da Vale também registraram ganhos de 1,51%, em uma sessão de avanço nos preços do minério de ferro.
Já ações mais domésticas, como Cogna (+7,14%), Magazine Luiza (+7,41%) e CVC (+3,85%), lideraram as altas na sessão, em um dia de avanço mais “contido” dos juros futuros mais longos, que se distanciaram das máximas do fim do pregão. Por outro lado, as ações da Embraer cederam 2,82% após a alta de quase 16% da véspera. Já em NY, o movimento foi misto: o Nasdaq subiu 0,51%; o S&P 500 teve alta de 0,36%; e o Dow Jones caiu 0,28%.
*Com informações do Valor Econômico
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