Após ceder mais de 2% nas mínimas, Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras; dólar fecha em alta a R$ 5,38
A estatal e seus pares sofreram com o tombo de mais de 9% nos futuros do petróleo
O Ibovespa chegou a tocar os 96 mil pontos nas mínimas intradiárias da sessão, mas registrou recuperação parcial ao longo da tarde e encerrou o pregão de hoje com queda leve, influenciado negativamente pelas ações da Petrobras. A estatal e seus pares sofreram com o tombo de mais de 9% nos futuros do petróleo, conforme investidores avaliavam a sustentabilidade da demanda pela matéria-prima.
Após ajustes, o Ibovespa caiu 0,32%, aos 98.294 pontos, tocando os 96.499 pontos na mínima intradiária e os 98.608 pontos na máxima, enquanto o Brent para setembro cedeu 9,45%, a US$ 102,77. Assim, PetroRio ON caiu 7,11%, 3R Petroleum ON cedeu 7,44% e Petrobras ON e PN recuaram 4,27% e 3,81%.
Confirmando a tendência vista desde cedo, o dólar fechou a sessão em alta de 1,21%, sendo negociado a R$ 5,3893, no maior nível desde janeiro.
O dia foi de pressões negativas sobre o câmbio tanto do exterior quando do cenário doméstico. Lá fora, a divisa americana atingiu máximas históricas diante do aumento dos temores de recessão, o que prejudicou todas demais moedas globais. Por aqui, a possibilidade de expansão da PEC dos benefícios despertou mais um alerta entre os agentes do mercado.
Pela manhã, na máxima do dia, o dóalr foi a R$ 5,4035. No mercado futuro, o dólar para agosto subia 1,01%, a R$ 5,4275, por volta das 17h15. No mesmo horário, no exterior, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar contra uma cesta de seis moedas fortes, avançava 1,29%, a 106,50 pontos.
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