Ibovespa perde força com ruídos políticos e pressão de Trump sobre o petróleo

Medidas populistas em estudo pelo governo para fornecer alimentos com custo reduzido por meio de rede popular de abastecimento, ventiladas em matéria da agência Bloomberg, voltaram a assombrar o mercado e levaram a uma piora dos ativos domésticos na sessão de hoje. Com a subida dos juros futuros e sem o apoio de Vale e de Petrobras, o Ibovespa não obteve suporte para terminar no campo positivo e fechou com queda de 0,40%, aos 122.483 pontos, oscilando entre os 122.159 pontos e os 123.958 pontos, em mais um dia de liquidez baixa.

Depois de iniciar a sessão em estabilidade, o primeiro gatilho negativo para o índice veio no começo da tarde com a declaração do presidente americano, Donald Trump, de que irá pedir à Arábia Saudita e à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para que ambas reduzam os preços de petróleo. A fala impulsionou perdas nas cotações da commodity e na Petrobras. As ações PN da petroleira caíram 0,70%, enquanto as ON recuaram 0,92%. O maior recuo, porém, ficou para os papéis da PetroReconcavo, que tiveram perdas de 5,05%.

O movimento foi acentuado horas depois com a notícia da agência “Bloomberg”. Apesar da subida de 0,44% nos preços do minério de ferro em Dalian, as ações da Vale fecharam o dia em queda de 0,65%.

Já na ponta contrária, papéis da Marfrig subiram 4,06%, ampliando a leve alta da véspera. O volume financeiro do índice foi de R$ 14,5 bilhões e de R$ 18,9 bilhões na B3. Já em Nova York, as bolsas americanas terminaram o dia em alta: o Dow Jones subiu 0,92%, o S&P 500 avançou 0,53% e o Nasdaq teve alta de 0,22%.

*Com informações do Valor Econômico

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