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Ibovespa recua com exterior e ajuste fiscal no radar
Depois de ameaçar perder o suporte dos 125 mil pontos ao bater os 124.734 pontos, na mínima do dia, o Ibovespa reduziu as perdas e encerrou o pregão desta segunda-feira (2) em queda de 0,34%, aos 125.236 pontos. Na máxima intradiária, o índice chegou a bater os 125.901 pontos. Após a forte decepção fiscal do mercado com o anúncio simultâneo feito na semana passada, falas de membros do governo trouxeram certo alívio ao mercado, num dia em que investidores reagiram também a ameaças de que os Estados Unidos imponham tarifas sobre os países do Brics.
Em evento da XP, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, reiterou que a reforma do IR só será discutida em 2025 e que é “inegociável” que a isenção seja condicionada a medidas de compensação.
O avanço das ações da Petrobras e da Vale na sessão também ajudou a limitar maiores perdas do Ibovespa. Os papéis PN da petroleira subiram 0,64%, a R$ 39,15, enquanto os ON avançaram 0,26%, a R$ 42,73. Já as ações da mineradora tiveram alta de 0,24%, a R$ 58,92.
Um dos destaques da sessão ficou por conta das ações da Ambev, que subiram 4,08%, a R$ 13,25, e responderam pelo segundo maior volume financeiro negociado na sessão, atrás apenas da Petrobras PN. O giro financeiro no índice foi de R$ 18,2 bilhões e de R$ 24,5 bilhões na B3. Em NY, os índices apresentaram movimento misto: o Nasdaq e o S&P subiram 0,97% e 0,24%, nessa ordem, enquanto o Dow Jones recuou 0,29%.
*Com informações do Valor Econômico
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