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Ibovespa salta 12% no 3° tri e supera bolsas mundiais
No 3° trimestre de 2022, o Ibovespa se descolou do exterior. O índice de ações brasileiro terminou o período em alta acumulada de 11,66%, aos 110.036,79 pontos, enquanto os mercados globais caíram. Veja três empresas que nunca deram prejuízo na Bolsa de valores.
A maior inflação desde 1981, de 8,3% em 12 meses, segue forçando o Federal Reserve (Fed, banco central americano) a elevar os juros dos EUA. A situação atípica jogou um balde de água fria nas bolsas norte-americanas. Os principais índices, S&P 500, Nasdaq e Dow Jones acumularam baixas de -5,28%, -4,11% e -6,6% no trimestre, respectivamente. Os dados foram levantados por Einar Rivero, da Trademap, a pedido do Estadão.
Assim como o Fed, o Banco Central Europeu (BCE) começa o processo de subida de juros para frear o avanço dos preços. Na China, a política de covid zero, que paralisa as atividades no país, também lança dúvidas a respeito do crescimento econômico da região.
Dada a conjuntura, o risco de recessão nos EUA, Europa e China se aprofunda e dissipa uma nuvem de aversão a risco nos mercados. Apesar dos vários fatores externos negativos, a bolsa brasileira foi resiliente nos últimos três meses.
O Brasil tem a vantagem de ter iniciado o ciclo de aumento de juros ainda no início de 2021, antes do resto do mundo, e agora começa a fechar o aperto monetário de forma antecipada também – o que é positivo para os ativos de risco, como ações.
Com informações de agências.
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