Ibovespa sobe apoiado por bancos; papéis do Carrefour têm forte alta
O Ibovespa apresenta alta firme na sessão, apoiado pelo recuo dos juros futuros e pela valorização de ações de bancos. Por volta das 13h20, o principal índice da bolsa brasileira subia 0,65%, aos 129.880 pontos, perto da máxima de 130.167 pontos, chegando a bater os 129.042 pontos na mínima do dia. O volume projetado para […]
O Ibovespa apresenta alta firme na sessão, apoiado pelo recuo dos juros futuros e pela valorização de ações de bancos. Por volta das 13h20, o principal índice da bolsa brasileira subia 0,65%, aos 129.880 pontos, perto da máxima de 130.167 pontos, chegando a bater os 129.042 pontos na mínima do dia.
O volume projetado para o Ibovespa na sessão é de R$ 14,7 bilhões. No mesmo horário, os índices acionários americanos apresentavam movimento misto: o Nasdaq e o S&P 500 subiam 0,46% e 0,26%, enquanto o Dow Jones caía 0,48%.
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Agentes financeiros permanecem à espera do anúncio do pacote de corte de gastos. Operadores ouvidos pelo Valor apontaram como positiva a inclusão do vale-gás e a limitação dos supersalários no pacote, que deverá ser apresentado pelo governo nos próximos dias.
Ontem, o chefe da equipe econômica, Fernando Haddad, informou que irá mostrar o texto aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), antes de fazer o anúncio oficial. Ao ser questionado por jornalistas na tarde de hoje, Lira disse que ainda não foi chamado para a reunião sobre o pacote fiscal.
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Entre as blue chips, um dos destaques da sessão está nas ações do Itaú Unibanco, que subiam 1,85%, a R$ 34,72. Os papéis do BTG Pactual também apresentavam alta de 1,24%, a R$ 33,52. Segundo um operador, as ações parecem ser impulsionadas pelo valuation atrativo das instituições financeiras e pela boa liquidez.
Já as ações de Vale e Petrobras apresentavam movimento misto no mesmo horário: os papéis da mineradora caíam 0,86%, a R$ 57,67, enquanto os PN da petroleira avançavam 0,10%, a R$ 39,21 e os ON tinham queda de 0,37%, a R$ 42,65.
Após a forte polêmica vista na sessão anterior, o Ministério da Agricultura confirmou, em comunicado, que recebeu formalmente a carta assinada pelo CEO do Grupo Carrefour, Alexandre Bompard. No documento, o executivo esclarece a declaração em apoio aos agricultores franceses e reconhece a “alta qualidade, o respeito às normas e o sabor da carne brasileira”.
Segundo apuração feita pelo Valor, o Grupo Carrefour voltou a receber, na manhã de hoje, carnes de alguns frigoríficos que boicotaram a empresa após a direção global questionar as normas e padrões seguidos pelo produtor brasileiro, na quarta-feira.
A JBS, responsável por 80% das compras, por exemplo, fez novos envios ao Atacadão, rede do grupo, hoje cedo.
Em entrevista à Globo News, o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal, Ricardo Santin, disse que o episódio está encerrado da parte dele, mas que as empresas farão as suas próprias análises.
Na visão de analistas do Citi, a inesperada crise de abastecimento de carne para o Carrefour Brasil pode estar começando a ser equacionada. “Estamos monitorando a situação, mas, com base na reação positiva das ações parece que o mercado também está acreditando em uma resolução rápida”, comentaram os analistas João Pedro Soares e Felipe Rebordo em relatório.
Na liderança das maiores altas da sessão estão os papéis da Brava Energia, que subiam 7,70%, a R$ 20,55, impulsionados pela subida nos preços dos contratos de petróleo. A companhia também informou hoje a assinatura de contrato de US$ 200 milhões para explorar campos de Atlanta e Papa-Terra.
Já o topo das maiores quedas era ocupado pelos papéis da BRF, que caíam 1,63%, a R$ 24,55. Em função do programa de recompra de ações da empresa, a companhia informou que atualizou o valor a ser distribuído de juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas em 5 de dezembro. O montante passa a ser agora de R$ 0,58165567149 por ação em circulação.
*Com informações do Valor Econômico