Ibovespa sobe quase 2% com otimismo sobre fim do conflito entre Rússia e Ucrânia
Agência de turismo CVC registrou a maior alta do pregão, de 17,2%
Após quatro sessões consecutivas em queda, a Bolsa de Valores brasileira B3 aproveitou a melhora no ambiente global com os sinais de avanço nas negociações entre Rússia e Ucrânia.
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, subiu 1,98%, para 111.112 pontos, no pregão desta quarta-feira (16). A maior alta foi da CVC, a primeira a sofrer com as incertezas da guerra, que desencoraja as viagens. A ação da agência de turismo disparou 17,2%, para R$ 11,82.
Receba no seu e-mail a Calculadora de Aposentadoria 1-3-6-9® e descubra quanto você precisa juntar para se aposentar sem depender do INSS
A ação da Vale avançou 2,14% para R$ 91,13, acompanhando a alta do minério de ferro. O metal subiu 6,65%, para US$ 145,24 a tonelada, no porto de Qingdao, após o governo chinês afirmar, durante reunião especial do Comitê de Estabilidade e Desenvolvimento Financeiro do Conselho de Estado, que manterá seus mercados de ações estáveis e tomará medidas para impulsionar o crescimento econômico no primeiro trimestre de 2022.
Ucrânia e Rússia fizeram avanços significativos em um plano provisório de 15 pontos para encerrar a guerra que já dura 21 dias. Moscou concordaria com cessar-fogo e em retirar suas tropas do país vizinho se Kiev declarar neutralidade e aceitar impor limites às suas forças armadas.
Últimas em Economia
Detalhes do plano, discutido pela primeira vez na última segunda-feira, foram revelados por três pessoas envolvidas nas negociações ao jornal Financial Times. A notícia surge em um momento em que os dois países destacaram publicamente os progressos das conversas em andamento.
Petrobras
A ação preferencial da Petrobras caiu 0,87%, para R$ 30,83, após o presidente Jair Bolsonaro dizer que pediu para a Petrobras atrasar em um dia o reajuste de combustíveis realizado na semana passada, mas que não foi atendido.
“Foi um crime com a população e pegou muito mal para o Silva e Luna”, disse o presidente, não descartando uma possível troca no comando da estatal.
(Com Valor PRO, o serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico)