Ibovespa tem máximas e juros renovam mínimas com exterior, de olho em Ucrânia
O Ibovespa foi ao maior nível do dia há pouco, acompanhando negociações para encerrar o conflito entre Ucrânia e Rússia
O Ibovespa foi ao maior nível do dia há pouco, enquanto os juros futuros renovaram as mínimas do pregão, com os mercados domésticos acompanhando a melhora externa.
Em Wall Street, os principais índices acionários haviam acelerado os ganhos vistos desde a abertura e operavam perto das máximas por volta de 11h40, na medida em que os investidores reagiam aos sinais positivos de andamento das negociações para encerrar o conflito entre Ucrânia e Rússia.
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Após quatro sessões negativas, o Ibovespa aproveitava a recuperação das commodities metálicas e também surfava no otimismo global antes das decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil. No horário acima, o índice avançava 1,98%, aos 111.117 pontos, próximo das máximas intradiárias de 111.183 pontos. Entre as maiores altas, CVC Brasil ON disparava 12,29% após apresentar balanço trimestral, Locaweb ON, sensível às curvas de juros, recuperava 8,79%, e Banco Inter units subia 7,5%.
Já no mercado de juros futuros, as taxas registravam quedas ao longo de toda a estrutura a termo da curva. O juro do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 caía de 13,13% no ajuste anterior para 13,09% e a do DI para janeiro de 2024 passava de 12,93% para 12,90%, após mínima a 12,88%.
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Em trechos mais longos, a taxa do contrato para janeiro de 2025 variava de 12,43% para 12,355%, depois de tocar 12,32% no menor nível do dia. Enquanto isso, a do DI para janeiro de 2027 recuava de 12,25% para 12,16%, depois de tocar mínima a 12,11%.
Ucrânia e Rússia fizeram avanços significativos em um plano provisório de 15 pontos para encerrar a guerra que já dura 21 dias. Moscou concordaria com cessar-fogo e em retirar suas tropas do país vizinho se Kiev declarar neutralidade e aceitar impor limites às suas forças armadas.
Detalhes do plano, discutido pela primeira vez na última segunda-feira, foram revelados por três pessoas envolvidas nas negociações ao jornal Financial Times. A notícia surge em um momento em que os dois países destacaram publicamente os progressos das conversas em andamento.
Com Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.