ICVA da Cielo aponta que vendas no varejo em dezembro de 2023 cresceram 1,1% anualmente

Efeitos de calendário prejudicaram o setor no mês, que teve uma quinta-feira a menos e um domingo a mais

Varejo de roupas. Foto: Pixabay
Varejo de roupas. Foto: Pixabay

A Cielo divulgou que as vendas no varejo em dezembro de 2023 cresceram 1,1%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2022, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA).

Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o crescimento foi de 4,3%.

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No mês marcado pela principal data do varejo, o Natal, os macrossetores de Bens Não Duráveis e o de Bens Duráveis e Semiduráveis cresceram 2,3% e 0,9%, respectivamente.

Em Bens Não Duráveis, o segmento que mais se destacou foi supermercados e hipermercados. Já óticas e joalherias foi o destaque em Bens Duráveis e Semiduráveis.

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O macrossetor de serviços, no entanto, apresentou queda de 2,5%. Bares e restaurantes foram os principais responsáveis pela baixa.

No geral, efeitos de calendário prejudicaram o varejo em dezembro, que teve uma quinta-feira a menos e um domingo a mais, dia de menor movimento para o comércio, em relação ao mesmo mês de 2022, afirma a Cielo.

“O mês de dezembro ficou marcado pela deflação em importantes segmentos do varejo, como supermercados e hipermercados e móveis, eletro e depto, justamente os que mais contribuíram para o crescimento”, diz Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo.

“O resultado poderia ser mais positivo se o dia 24, que costuma ser de forte impacto nas vendas, não tivesse caído num domingo. Esse fator atingiu especialmente lojas de rua. Sabemos que boa parte delas funciona parcialmente ou nem chega a abrir as portas no domingo”, diz.

E-commerce e vendas presenciais

Em dezembro, o e-commerce cresceu 4,0% em termos nominais. As vendas presenciais subiram 4,4% em termos nominais em relação ao mesmo mês de 2022.

4º trimestre

As vendas no quarto trimestre de 2023 caíram 0,7%, já descontada a inflação, em relação ao mesmo trimestre de 2022. Em termos nominais, houve crescimento de 2,6%.

Semestre

Já descontada a inflação, o faturamento do varejo no segundo semestre de 2023 caiu 1,0% em relação ao mesmo semestre de 2022. Em termos nominais, houve alta de 2,2%.

Resultado anual

Considerando todo o ano de 2023, o resultado deflacionado do varejo apresentou redução de 0,6% ante 2022. Em termos nominais, houve crescimento de 3,5%.

Com informações do Estadão Conteúdo

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