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IF HOJE: IGP-DI fica em 1,50% em fevereiro e acumula alta de 15,35% em 12 meses
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou inflação de 1,50% em fevereiro, percentual inferior ao apurado em janeiro, de 2,01%, e acumulando alta de 15,35% em 12 meses, informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).
Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 1,94% em fevereiro. No mês anterior, o índice havia apresentado alta de 2,57%. Com peso de 30%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,28% em fevereiro, contra 0,49% em janeiro. Com os 10% restantes do IGP-DI, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) variou 0,38% em fevereiro, ante 0,71% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de janeiro para fevereiro: Materiais e Equipamentos (1,08% para 0,28%), Serviços (1,39% para 1,66%) e Mão de Obra (0,26% para 0,25%).
“Os efeitos da recente escalada do preço do petróleo ainda não se materializaram entre os combustíveis, cujos preços são controlados, ou mesmo sobre a indústria química. Além disso, o preço do minério de ferro (de 11,33% para -0,10%) cedeu e permitiu a desaceleração da taxa do IPA. Ao longo do mês de março, os preços de vários derivados do petróleo devem apresentar aumentos impondo maior dificuldade a desaceleração do IGP”, afirma André Braz, coordenador dos Índices de Preços, em comentário no relatório.
Por que importa?
O IGP-DI compara preços coletados entre o dia 1º e o último do mês de referência com os do mesmo período do mês imediatamente anterior. O índice é uma medida ampla da inflação no país.
Como afeta seus investimentos?
A inflação tem se mantido alta nos últimos meses, elevando a precificação de juros futuros e as apostas de uma Selic acima de 12% este ano.
Fique por dentro:
Bolsonaro é aconselhado a apoiar suspensão de reajuste de combustíveis durante guerra
A ideia de pedir aos acionistas da Petrobras uma “cota de contribuição” diante da guerra, com a suspensão temporária dos reajustes dos combustíveis apenas durante o conflito, ganha adeptos dentro do governo. A sugestão foi apresentada ao presidente Jair Bolsonaro na manhã desta segunda-feira. Consta do Projeto de Lei 1.472/21, relatado pelo senador Jean Paul Prates (PT-RN).
Pressionado pela escalada nos preços do petróleo, o governo Bolsonaro busca saídas para o problema. A avaliação feita no Planalto é que seguir com a atual política de preços da estatal, que resultaria em reajuste da ordem de 30% nos preços dos combustíveis, sacrificaria o projeto de reeleição do presidente. Por outro lado, o pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou com Prates a respeito de mudanças na política de preços da Petrobras. Também o pré-candidato Ciro Gomes (PDT) tem sido crítico do lucro elevado da estatal. Assim, a percepção no governo Bolsonaro é que os principais candidatos estão insatisfeitos com a política de preços da empresa. Alterá-la já é algo que estaria no radar. Então, melhor que seja feita pelo atual governo, sugeriu um interlocutor do presidente.
Site e app da Receita Federal para declarar Imposto de Renda 2022 têm instabilidade no 1º dia
O programa para preenchimento da declaração do Imposto de Renda 2022 ficou disponível a partir desta segunda-feira (7) no site da Receita Federal. O download, no entanto, apresentou instabilidade tanto no portal quanto no aplicativo. A Receita informou que o problema aconteceu pelo alto número de acessos nos primeiros momentos. Segundo a Receita, 130.099 declarações já foram entregues no primeiro dia. Brasileiros têm até 29 de abril para enviar a documentação.
Para acompanhar hoje:
7h: PIB da zona do euro no 4º trimestre de 2021
8h: IGP-DI de fevereiro
10h30: balança comercial dos EUA em janeiro
12h: vendas no atacado dos EUA em janeiro
20h50: PIB do Japão no 4º trimestre de 2021
22h30: inflação da China em fevereiro
(Com Valor Econômico)
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