IF Hoje: Ata do Copom dá detalhes de como o BC vê perspectivas para economia e inflação

Autoridade monetária parou de aumentar a taxa básica de juros, atualmente em 13,75% ao ano

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central. Foto: Raphael Ribeiro/BCB
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central. Foto: Raphael Ribeiro/BCB

Na semana passada, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil) decidiu manter a taxa básica de juros da economia brasileira em 13,75% ao ano, o maior nível desde novembro de 2016. Encerrou, assim, uma sequência de 12 altas, iniciada em março de 2021 para tentar domar a inflação.

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O aumento de juros demora um pouco para dar resultado, mas está funcionando. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) registrou deflação em dois meses consecutivos, julho e agosto, e esse foi o motivo de o Copom ter decidido parar de aumentar a Selic. No comunicado em que anunciou a parada, a autoridade monetária deixou claro, porém, que não vai hesitar em voltar a elevar os juros se os preços voltarem a subir.

Nesta terça-feira (27), com a publicação da ata da reunião, o mercado financeiro espera colher mais indicações de como o BC está projetando o andamento da economia daqui para a frente, incluindo os riscos que vê para a inflação. Com essas informações, vai tentar se antecipar aos próximos movimentos do Copom, seja uma eventual nova alta ou o início do movimento de corte.

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  • 8h – Brasil: Ata do Copom
  • 8h30 – EUA: Discurso de Jerome Powell, presidente do Fed
  • 8h30 – Zona do Euro: Discurso de Christine Lagarde, presidente do BCE
  • 9h – Brasil: IPCA-15
  • 9h30 – EUA: Pedidos de bens duráveis (agosto)
  • 11h – EUA: Vendas de casas novas
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