IF Hoje: Indicadores mostram como está saúde da economia da China

Com eleição de presidente e avalanche de dados, China é destaque da semana

Terminal portuário em Shenzen, na China (Foto: Chengwei Hu/Unsplash)
Terminal portuário em Shenzen, na China (Foto: Chengwei Hu/Unsplash)

Desde 2009, a China se tornou o principal parceiro comercial do Brasil, e por isso todos os acontecimentos relacionados ao país asiático devem ser acompanhadas com atenção. Nesta semana, há muitos. Com eleição de presidente e avalanche de dados econômicos, a China é destaque na agenda dos investidores.

A política “Covid zero” do governo de Xi Jinping tem sido bastante criticada por desacelerar o crescimento do país. Quando um caso (basta apenas um) de infecção pelo novo coronavírus aparece, toda a região é submetida a um rigoroso lockdown, que pode durar dias e paralisa a atividade econômica. Tendo atingido as maiores cidades chinesas, essa estratégia de enfrentamento da pandemia que não acabou vem impactando os negócios de maneira considerável. O quanto, exatamente, é o que os analistas esperam entender a partir do punhado de dados que sai nas próximas horas.

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Serão divulgados números sobre a balança comercial, o PIB (Produto Interno Bruto), a produção industrial, as vendas no varejo e a taxa de desemprego. De maneira geral, as projeções são de melhora para todos os indicadores. Depois de uma contração de 2,6% no segundo trimestre deste ano em relação ao primeiro, o PIB deve ter avançado 3,5% no terceiro ante o segundo, de acordo com as projeções dos especialistas. Para o desemprego, a estimativa é de queda de 5,3% da população economicamente ativa em agosto para 5,2% em setembro. Para a produção industrial, há uma estimativa de elevação de 4,2% em agosto para 4,5% em setembro, em comparação com os mesmos meses de 2021.

Por que importa?

Se a economia da China vai bem, a do Brasil também vai. A nação asiática é a maior compradora de commodities brasileiras, de soja a minério de ferro, passando por celulose e milho. O setor de matérias-primas é o que mais tem contribuído para a expansão do PIB do Brasil nos últimos anos, e uma desaceleração maior da China teria sério impacto sobre a atividade no Brasil.

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Como afeta os investimentos?

As grandes empresas produtoras de commodities são as primeiras a sofrer quando a economia da China não vai bem. Se a perspectiva é de menores vendas e lucros para essas companhias, suas ações na Bolsa de Valores caem. Como o setor tem o maior peso no Ibovespa, o principal índice acionário brasileiro tende a acompanhar essa baixa. Dependendo de quanto tempo durar a retração da China, os demais segmentos da economia brasileira também acabam sendo atingidos, devido à importância das produtoras de matérias-primas para o país.

Agenda do dia

  • 0h – China: Balança comercial (setembro)
  • 8h25 – Brasil: Boletim Focus (semanal)
  • 9h – Brasil: IBC-Br (agosto)
  • 23h – China: PIB (3º trimestre), produção industrial (setembro), vendas no varejo (setembro), taxa de desemprego (setembro)
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