IF Hoje: Mercado aguarda, mais otimista, discurso de Lula e sinais de moderação fiscal
Presidente eleito deve anunciar 16 ministros que faltam e novo chefe da Petrobras
- Lula faz pronunciamento às 11h e deve anunciar 16 ministros, além de novo presidente da Petrobras
- Depois de preocupação inicial, mercado começa a ponderar riscos de descontrole fiscal no próximo governo
- Bolsas asiáticas fecham em queda e europeias, sem tendência definida, em meio a ajustes de final de ano
- 10h30 – EUA: Pedidos de seguro desemprego (semanal)
- 13h – EUA: Estoques de petróleo bruto (nível atual)
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcou para as 11h desta quinta-feira (29), em Brasília, um pronunciamento, no qual se espera que anunciará os 16 ministros que faltam para complementar o time do novo governo, que tem início no dia 1º de janeiro.
Depois de algumas semanas de preocupação com a responsabilidade fiscal da nova administração, a sinalização de moderação está animando os investidores.
Inscreva-se e receba agora mesmo nossa Planilha de Controle Financeiro gratuita
Na quarta (28), uma declaração do futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ressaltando o compromisso fiscal e a intenção de lançar um plano de cortes de gastos agradou o mercado financeiro. Assim, o Ibovespa subiu 1,53%, na tendência oposta às Bolsas em Nova York, que tiveram um dia de baixa.
O volume de negócios está abaixo da média do restante do ano, como é típico da última semana do ano.
Últimas em Economia
No exterior
As Bolsas asiáticas fecharam em queda nesta quinta (29) enquanto os investidores avaliam mais profundamenteo o processo de reabertura da economia chinesa com a flexibilização das medidas sanitárias de combate à pandemia de Covid-19.
As europeias não apresentam uma tendência definida. Após algumas sessões de bom humor, os investidores estão mais cautelosos, considerando que os mercados ficarão fechados por alguns dias devido ao final de ano.
Nos Estados Unidos, o indicador semanal de pedidos de seguro desemprego é aguardado ansiosamente. Após um forte aumento de juros ao longo de 2022, o mercado está tentando entender se o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) está tendo sucesso em domar a inflação sem desacelerar a economia de forma a jogá-la em uma recessão.
