IIF: 2023 será tão ruim quanto 2009, no auge da crise financeira

Associação de Bancos Centrais projeta uma desaceleração do crescimento do PIB global

Cédulas de libra inglesa, euro e dólar norte-americano. Foto: Pixabay
Cédulas de libra inglesa, euro e dólar norte-americano. Foto: Pixabay

A economia mundial estará tão fraca no próximo ano quanto estava em 2009 após a crise financeira, já que o conflito na Ucrânia corre o risco de se tornar uma “guerra eterna”, disse o Instituto de Finanças Internacionais (IIF).

Espera-se que o crescimento global desacelere para 1,2% em 2023, segundo economistas como Robin Brooks e Jonathan Fortun em nota divulgada na última quinta-feira (25).

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“A gravidade da próxima queda no PIB global depende principalmente da trajetória da guerra na Ucrânia”, escreveram os analistas. “Nosso caso base é que a luta se arrasta até 2024, dado que o conflito é ‘existencial’ para Putin”.

A desaceleração será liderada pela Europa, que é mais afetada pela guerra, de acordo com o IIF. A economia da zona do euro encolherá 2% após quedas acentuadas na confiança dos consumidores e das empresas.

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Nos EUA, o IIF espera que o produto interno bruto suba 1%, enquanto a América Latina é o “destaque positivo”, expandindo 1,2%, enquanto os exportadores de commodities colhem os benefícios dos altos preços de alimentos e energia.

O maior impulsionador da economia global no próximo ano será a China, onde é provável que afrouxe as restrições da covid, de acordo com o IIF com sede em Washington.

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