IPCA-15: prévia da inflação fica em 0,52% em dezembro e fecha 2022 em 5,90%

A taxa mensal ficou abaixo da expectativa do mercado, que projetava uma alta de 0,56%

(Foto: Maria Isabel Oliveira/Agência O Globo)
(Foto: Maria Isabel Oliveira/Agência O Globo)

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou nesta sexta-feira (23) que o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) subiu 0,52% em dezembro de 2022.

A prévia da inflação no mês ficou levemente abaixo da expectativa do mercado. A variação esperada para o mês era de 0,56%, segundo mediana das estimativas de 35 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data.

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Com a variação de preços de dezembro, o IPCA-15 acumulou alta de 5,90% em 2022 – contra a taxa de 10,42% observada em 2021. A mediana das estimativas do especialistas do mercado indicava alta de 5,94% no acumulado do ano.

Destaques do IPCA-15 de dezembro de 2022

Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, o IBGE apontou que sete tiveram alta em dezembro. Transportes (0,85%) e alimentação e bebidas (0,69%) foram responsáveis pelo maior impacto no mês, com 0,17 ponto percentual e 0,15 p.p. respectivamente.

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Vestuário (1,16%), por sua vez, apresentou a maior variação.

Desaceleraram em relação a novembro os resultados de saúde e cuidados pessoais (0,91% para 0,40%) e habitação (0,48% para 0,40%).

Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,46% dos artigos de residência e a alta de 0,39% de Despesas pessoais.

Os preços dos combustíveis (1,79%) seguiram em alta, embora o resultado tenha ficado abaixo do observado em novembro (2,04%). A gasolina (1,52%), em particular, contribuiu com o maior impacto individual no índice do mês, 0,07 p.p., enquanto o etanol (5,44%) teve a maior variação entre os combustíveis pesquisados.

Óleo diesel (-1,05%) e gás veicular (-1,33%) tiveram queda de preços em dezembro.

No topo da lista dos maiores impactos de 2022 ficou o grupo alimentação e bebidas (2,47 pontos percentuais), seguido de saúde (1,38 p.p) e vestuário (0,78 p.p.).

Considerando as variações em 12 meses, as maiores foram vestuário (18,39%), alimentação e bebidas (11,96%) e saúde e cuidados pessoais (11,24%).

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