IPCA para 2023 passa de 4,59% para 4,55%, afirma Focus

Considerando as 108 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para 2023 passou de 4,60% para 4,52%.

Preços de mercadorias exibidos em supermercado no Rio de Janeiro. Foto: Ricardo Moraes/Reuters
Preços de mercadorias exibidos em supermercado no Rio de Janeiro. Foto: Ricardo Moraes/Reuters

A expectativa para a inflação deste ano voltou a cair no Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira(20). A projeção para 2023 passou de 4,59% para 4,55%. Um mês antes, a mediana era de 4,65%. Para 2024, foco principal da política monetária, a projeção oscilou de 3,92% para 3,91%. Há um mês, era de 3,87%.

Considerando as 108 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para 2023 passou de 4,60% para 4,52%. Para 2024, por sua vez, a projeção de alta passou de 3,90% para 3,91%, considerando 108 atualizações no período.

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Para 2025, que também tem peso nas decisões do Copom, a projeção continuou em 3,50% pela 17ª semana consecutiva – o que evidencia a reancoragem apenas parcial destacada pelo BC após a manutenção da meta de inflação em 3,0% para os próximos anos. No horizonte mais longo, de 2026, a estimativa seguiu em 3,50% pela 20ª semana seguida.

As estimativas do Boletim Focus continuam acima do centro das metas para a inflação. Para 2023, a mediana está abaixo do teto da meta (4,75%), evitando o estouro do objetivo a ser perseguido pelo BC pelo terceiro ano consecutivo, depois de 2021 e 2022. Nos outros anos, as expectativas estão dentro do intervalo e também superam o alvo central de 3,0%.

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No Comitê de Política Monetária (Copom) do começo do mês, o BC divulgou projeção de 3,6% para o IPCA de 2024, acima dos 3,5% da reunião anterior. Para 2025, subiu de 3,1% para 3,2% no modelo. Para 2023, a projeção foi atualizada de 5,0% para 4,7%. O colegiado reduziu a Selic pela terceira vez consecutiva em 0,50 pp, para 12,25% ao ano.

Curto prazo

Os economistas ajustaram parte das expectativas de inflação de curto prazo no Boletim Focus. A mediana para novembro passou de 0,30% para 0,28%. Há um mês, a expectativa era de 0,30%.

Para o IPCA de dezembro, a estimativa mudou de 0,50% para 0,48%, de 0,51% um mês antes. Já para janeiro de 2024, a previsão para o indicador seguiu em 0,42%, ante 0,41% de quatro semanas atrás.

Previsão da Selic

O mercado manteve a mediana para a expectativa de Selic terminal no atual ciclo de flexibilização em 9,25% ao fim de 2024. Há um mês, a estimativa era de 9,00%. No começo de novembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu os juros básicos da economia pela terceira vez consecutiva em 0,50 pp, para 12,25% ao ano.

Já a estimativa para taxa Selic no fim de 2023 foi mantida em 11,75% ao ano pela 15ª semana consecutiva no Boletim Focus. A expectativa segue a sinalização do Copom de que o ritmo de corte de 0,50 ponto porcentual continua sendo o mais apropriado para as próximas reuniões. O colegiado só se reúne mais uma vez neste ano, em dezembro.

Considerando apenas as 94 respostas dos últimos cinco dias úteis, a mediana para o fim de 2023 também continuou em 11,75%. Para o fim de 2024, seguiu em 9,25%, com 93 atualizações no período.

No encontro de novembro, o Copom repetiu que a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular daquelas de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.

No Boletim Focus, a projeção para a Selic no fim de 2025 também seguiu em 8,75%. Um mês antes, era de 8,50%. Para 2026, a projeção continuou em 8,50%, mesma mediana de quatro semanas atrás.

Com informações do Estadão Conteúdo

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