IRB (Re) firma termo de arbitragem com Previ em processo sobre desvalorização abrupta das ações
O IRB (Re) firmou um termo de arbitragem com a Previ no contexto de uma demanda apresentada pelo fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil em janeiro de 2024. A assinatura do termo permite o início do procedimento.
A Previ entrou com um pedido de arbitragem na Câmara da B3 contra a companhia, Fernando Passos e José Carlos Cardoso, solicitando um ressarcimento de R$ 10 milhões.
“A discussão decorre da desvalorização abrupta das ações da companhia desde fevereiro de 2020, pela alegada divulgação de informações falsas nas demonstrações financeiras elaboradas pela companhia e de sua base acionária”, diz o IRB (Re) em comunicado divulgado ontem.
Em 2020, o IRB esteve no centro de uma crise causada por fraudes contábeis. Em junho daquele ano, a companhia reapresentou as demonstrações financeiras de 2019 após análise de uma nova diretoria que apresentou índices de registros incorretos. O escândalo culminou com a saída do então diretor-presidente, José Carlos Cardoso, e do diretor financeiro, Fernando Passos.
Em teleconferência com analistas, Cardoso e Passos chegaram a citar suposta compra de ações do disse ao mercado que essas informações não eram verdadeiras.
*Com informações do Valor Econômico
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