Itaú BBA eleva preço-alvo para Intelbras de R$ 36 para R$ 41; recomendação de compra
O banco elevou seu preço-alvo para as ações da Intelbras para incorporar os resultados do quarto trimestre de 2021 e a recente aquisição da Renovigi
O Itaú BBA elevou seu preço-alvo para as ações da Intelbras de R$ 36 para R$ 41, para incorporar os resultados do quarto trimestre de 2021 e a recente aquisição da Renovigi. O banco manteve sua recomendação de compra, reiterando a empresa como uma das principais opções para o setor de tecnologia.
Os analistas Enrico Trotta, Cristian Faria e Gabriela Moraes escrevem que, se a Renovigi não enfrentar desafios significativos para ser aprovada pelo Conselho Aministrativo de Defesa Econômica (Cade), seus resultados serão incorporados pela Intelbras a partir do segundo trimestre de 2022.
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Eles estimam que a Renovigi contribua com receita líquida de R$ 830 milhões e lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 71 milhões, com margem de 8,5%, em 2022, já incorporando expectativas de crescimento e recuperação de margem em 2022. “O valor potencial a ser gerado pela aquisição sustenta nossa alta posição sobre a Intelbras, que continua sendo uma das principais opções em nossa cobertura de tecnologia”, dizem.
Para os analistas, com base nos múltiplos da transação, a Renovigi parece uma pechincha, ressaltando o movimento de acréscimo da Intelbras, enquanto os principais riscos continuam sendo a escassez de chips e os desafios logísticos.
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Os analistas estimam ainda crescimento de receita em base pro-forma, incluindo Renovigi, de 61% para a Intelbras em 2022, o que, aliado ao alto retorno sobre capital investido (ROIC) acima de 25%, deve ser o principal atrativo para a ação.
Com Valor Pro, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.