Itaú BBA retoma cobertura de Natura &Co com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 17

Banco afirma que a postura otimista reflete a visão de uma boa perspectiva de risco-retorno, uma vez que o preço da ação hoje não reflete os ativos atuais que estão sob seu guarda-chuva

Foto: AhmadArdity/Pixabay
Foto: AhmadArdity/Pixabay

O Itaú BBA retomou a cobertura de Natura &Co com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 17, valorização potencial de 29,5% sobre a cotação atual. O banco afirma que a postura otimista reflete a visão de uma boa perspectiva de risco-retorno, uma vez que o preço da ação hoje não reflete os ativos atuais que estão sob seu guarda-chuva.

“A alavancagem da Natura está subindo, mas ressaltamos que o grupo não tem problema de liquidez”, afirmam os analistas Thiago Macruz, Maria Clara Infantozzi e Gabriela Moraes, que assinam o relatório.

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A empresa recentemente conduziu um processo de reestruturação de dívida que estendeu os prazos de pagamentos, enquanto também reduziu o custo do endividamento. Agora, apenas 13% da dívida atual de longo prazo vence em 2024 e o saldo será pago em 2025 ou posterior. Por outro lado, o banco considera que o grupo ainda enfrentará um momento operacional difícil, especialmente na marca The Body Shop.

Ainda assim, os analistas afirmam que a ação, que passou por uma desvalorização recentemente, encontra-se nos níveis atuais com boa relação de risco-retorno. “Nossas estimativas são muito mais conservadoras do que o consenso e, no entanto, ainda encontramos uma vantagem razoável para o nosso valor justo”, dizem.

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O Itaú BBA também avalia a potencial oferta inicial de ações da Aesop, marca australiana de cosméticos, anunciada pela Natura &Co na segunda-feira (17). A casa afirma que reduzir a participação no melhor ativo da companhia poderia ser visto como algo negativo para o grupo Natura, mas que a transação traria diversos benefícios, como a redução da alavancagem da empresa, o que é positivo em um ambiente de taxas de juros altas.

Na avaliação dos analistas, a operação também traria maior alinhamento para o time de gestão da Aesop, refletindo as tendências reais da divisão. Além disso, potencialmente colocaria os múltiplos de preço por ação em relação ao lucro (P/L) de curto prazo para níveis mais “palatáveis”.

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