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Juros curtos caem e longos sobem com BC e risco fiscal no foco
Os juros futuros encerraram o pregão desta segunda-feira (2) sem direção única, com a ponta curta da curva a termo em queda, refletindo a diminuição das apostas para uma alta de 1 ponto percentual da taxa Selic em dezembro. Os vértices de longo prazo, por outro lado, tiveram mais um dia de estresse em meio a um contexto local frágil por conta do mau humor com a política fiscal do governo e a pressão externa oriunda da alta dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano (Treasuries).
Ao fim da sessão, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 recuou de 13,96%, do ajuste anterior, para 13,88%; a do DI de janeiro de 2027 subiu de 14,055% a 14,85%; a do DI de janeiro de 2029 avançou de 13,805% a 13,865% e a do DI de janeiro de 2031 teve alta de 13,635% para 13,68%.
Nos Estados Unidos, perto do fim da sessão no Brasil, a taxa da T-note de dez anos subia para 4,196%, de 4,175% do fechamento anterior. O movimento de abertura dos juros americanos ocorreu em resposta a novas ameaças tarifárias do futuro presidente do país, Donald Trump. Ele prometeu impor uma taxa de 100% aos países do Brics caso o grupo busque outra moeda que não o dólar para suas trocas comerciais.
*Com informações do Valor Econômico
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