Os juros futuros encerraram o pregão desta sexta-feira em alta firme, pressionados por vetores internacionais e domésticos.
No fim do dia, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 passou de 14,955% do ajuste anterior para 15,02%; a do DI para janeiro de 2026 subiu de 15,025% para 15,195%; a do DI para janeiro de 2027 saltou de 14,695% para 14,90%; e a do DI para janeiro de 2031 avançou de 14,645% para 14,88%.
Nos Estados Unidos, o mercado de trabalho deu sinais de resiliência e, apesar da criação de vagas menor do que a esperada em janeiro, pressões salariais, menor desemprego e revisões de dados dos meses anteriores impulsionaram os rendimentos dos Treasuries. Além disso, o presidente americano Donald Trump apontou que deve anunciar tarifas contra vários países na próxima semana, o que trouxe novo vetor de alta para os juros globais.
Já no Brasil, as declarações do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias de que o governo estuda reajustar o valor do Bolsa Família em meio à alta nos preços dos alimentos, gerou novo aumento na percepção de risco fiscal e pressionou as taxas futuras durante a tarde.
*Com informações do Valor Econômico
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