Juros futuros curtos sobem e longos caem com exterior e piora das expectativas de inflação

Os juros futuros operam sem direção única no início dos negócios nesta segunda-feira. A ponta curta da curva a termo avança diante da desancoragem das expectativas de inflação, ao passo em que os vértices de longo prazo seguem o exterior, em um dia de aversão global ao risco que derruba os rendimentos dos Treasuries e os juros soberanos europeus.

Por volta de 9h20, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 tinha alta de 15,145%, do ajuste anterior, para 15,18%; a do DI de janeiro de 2027 oscilava de 15,39% a 15,385%; a do DI de janeiro de 2029 recuava de 15,18% para 15,145%; e a do DI de janeiro de 2031 caía de 15,14% a 15,08%.

Nos Estados Unidos, a taxa da T-note de dez anos tombava de 4,634% a 4,514%, enquanto o rendimento do Bund alemão de igual vencimento recuava de 2,577% para 2,505%.

Conforme mostrou o relatório Focus, o IPCA esperado para 2025 saltou de 5,08% a 5,5%, na esteira do resultado forte do IPCA-15 de janeiro, divulgado na sexta-feira passada. A expectativa para o IPCA de 2026 também subiu, de 4,1% a 4,22%. Já a expectativa para a taxa Selic se manteve em 15% para este ano e subiu de 12,25% para 12,5% em 2026.

*Com informações do Valor Econômico

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