Juros futuros de curto prazo sobem com correção e pressão externa

Os juros futuros mantiveram-se sem direção única até o fim pregão desta setxa-feira, com a ponta longa da curva a termo estendendo o alívio da véspera enquanto as taxas de curto prazo subiram em meio a um movimento de realização de lucros, após despencaram até 50 pontos-base na véspera diante da percepção de que uma desaceleração econômica mais acentuada poderá levar a um Copom menos conservador. Além disso, a confirmação de tarifas dos Estados Unidos para China, Canadá e Estados Unidos pressionaram os Treasuries americanos, o que acentuou o avanço das taxas domésticas.

Ao fim do pregão, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 subia de 14,86%, do ajuste anterior, para 14,94%; a do DI de janeiro de 2027 oscilava de 14,935% para 15,035%; a do DI de janeiro de 2029 cedia de 14,775% a 14,775%; e a do DI de janeiro de 2031 tinha queda de 14,785% para 14,72%.

Nos Estados Unidos, perto do horário de fechamento do mercado brasileiro, a taxa da T-note de dez anos subia de 4,519% para 4,558%, após ter alcançado a máxima de 4,586%.

*Com informações do Valor Econômico

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