Os juros futuros terminaram a sessão terça-feira (17) desta sem direção única, com os vencimentos mais curtos em alta, por conta da postura ultraconservadora do Copom, reiterada hoje na ata da reunião de política monetária da semana passada. Já as taxas de prazos intermediários e longos se beneficiaram de um alívio no prêmio de risco após o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmar que o pacote fiscal deve ser votado entre hoje e amanhã.
Ao fim do pregão, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento para 2026 avançou de 15,01%, do ajuste anterior, para 15,115%; a do DI de janeiro de 2027 ficou estável em 15,41%; a do DI de janeiro de 2029 recuou de 15,115% a 15,05% e a do DI de janeiro de 2031 cedeu de 14,80% a 14,71%.
No momento de maior estresse do dia, praticamente todos os vértices da curva a termo operaram acima do patamar de 15%, com a taxa do DI de janeiro de 2029 alcançando 15,90% na máxima intradiária. O movimento ocorreu após os leilões de dólares realizados pelo Banco Central no mercado à vista, que fez o prêmio de risco do câmbio migrar para os juros futuros, dinâmica similar à observada nos dois pregões anteriores.
*Com informações do Valor Econômico
Leia a seguir