Juros futuros não firmam direção única de olho em serviços fortes, debate e inflação nos EUA
Os juros futuros iniciaram o pregão desta quarta-feira pressionados pelo resultado bem mais forte do que o mercado projetava para o desempenho do setor de serviços em julho, o que fortalece a percepção de que a economia brasileira cresce acima do seu potencial e, por isso, aumentos da Selic são necessários para controlar a inflação. […]
Os juros futuros iniciaram o pregão desta quarta-feira pressionados pelo resultado bem mais forte do que o mercado projetava para o desempenho do setor de serviços em julho, o que fortalece a percepção de que a economia brasileira cresce acima do seu potencial e, por isso, aumentos da Selic são necessários para controlar a inflação. No entanto, a queda dos rendimentos dos Treasuries após o debate presidencial americano ajuda a conter a pressão sobre as taxas locais, enquanto os agentes aguardam a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos em agosto.
Por volta de 9h15, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2025 subia de 10,92%, do ajuste anterior, a 10,93%; a do DI de janeiro de 2026 avançava de 11,76% a 11,765%; a do DI de janeiro de 2027 tinha queda de 11,73% a 11,715%; a do DI de janeiro de 2029 recuava de 11,81% para 11,77%.
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Nos Estados Unidos, a taxa da T-note de 10 anos recuava de 3,650% a 3,619%, sob apoio do melhor desempenho da candidata democrata à presidência, Kamala Harris, contra o seu oponente republicano Donald Trump no debate realizado ontem.