Juros futuros recuam com desemprego acima do esperado e Haddad
Os juros futuros iniciaram o pregão desta sexta-feira em queda, estendendo o forte movimento de fechamento da curva a termo na sessão de ontem, quando as taxas chegaram a recuar até 50 pontos-base nos vértices de curto prazo. Hoje, o aumento da taxa de desemprego do país para 6,2% no quarto trimestre – acima da […]
Os juros futuros iniciaram o pregão desta sexta-feira em queda, estendendo o forte movimento de fechamento da curva a termo na sessão de ontem, quando as taxas chegaram a recuar até 50 pontos-base nos vértices de curto prazo. Hoje, o aumento da taxa de desemprego do país para 6,2% no quarto trimestre – acima da projeção de 6% – trouxe mais um sinal de desaceleração da atividade econômica, alimentando a noção de que a taxa Selic pode não subir tanto quanto o mercado precificava há pouco tempo.
Neste sentido, operadores ainda citam a entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à RedeTV na noite de ontem. O ministro afirmou que o crescimento econômico do Brasil deve ser menor em 2025, ao redor de 2,5%, e que juros muito altos podem ser “contraproducentes” neste contexto.
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Assim, por volta de 9h15, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 exibia queda de 14,86%, do ajuste anterior, para 14,83%; a do DI de janeiro de 2027 recuava de 14,935% para 14,86%; a do DI de janeiro de 2029 cedia de 14,775% a 14,705%; e a do DI de janeiro de 2031 baixava de 14,785% para 14,73%.
Nos Estados Unidos, os investidores aguardam os números da inflação do PCE, medida de preços mais acompanhada pelo Federal Reserve (Fed). Por lá, no horário citado, a taxa do título do Tesouro americano de dez anos tinha leve alta de 4,519% a 4,531%.
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*Com informações do Valor Econômico