Os juros futuros abriram o pregão desta sexta-feira em alta, principalmente nos vértices curtos e intermediários da curva a termo, diante do avanço de 0,11% do IPCA-15 de janeiro. O resultado da prévia da inflação deste mês contrariou a expectativa de leve deflação de 0,02%, conforme a mediana de analistas consultados pelo VALOR DATA, além de ter acumulado alta de 4,5% nos últimos 12 meses, teto da meta do Banco Central. Além do IPCA-15, o mercado segue atento às sinalizações de Donald Trump sobre a adoção de tarifas pelos Estados Unidos e às discussões do governo em torno de medidas para reduzir o preço dos alimentos no Brasil.
Por volta de 9h15, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 tinha alta de 15,045%, do ajuste anterior, para 15,115%; a do DI de janeiro de 2027 subia de 15,305% a 15,415%; a do DI de janeiro de 2029 avançava de 15,15% para 15,24%; e a do DI de janeiro de 2031 aumentava de 15,125% para 15,19%.
Nos Estados Unidos, as taxas dos Treasuries vão na direção contrária, após Trump sinalizar que pode chegar a um acordo para não aplicar tarifas comerciais à China. A taxa da T-note de dez anos exibia queda modesta de 4,646% para 4,64%.
*Com informações do Valor Econômico
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