Os juros futuros iniciaram esta segunda-feira em alta, embora já operem em níveis menos estressados em relação aos primeiros minutos do pregão. Principal direcionador para os negócios hoje, a aplicação de tarifas pelos Estados Unidos a importações de produtos do Canadá, México e China e as respostas desses países ameaçam o início de uma guerra comercial, o que afeta a dinâmica do câmbio e dos demais ativos domésticos.
Além disso, o relatório Focus de hoje mostrou nova piora das projeções inflacionárias do mercado neste ano – para 5,51% – e no próximo – para 4,28%. Ainda que o ajuste dessa vez tenha sido mínimo, de 0,1 ponto percentual, já é a 16ª semana consecutiva de alta do IPCA 2025 projetado pelo Focus.
Com isso, por volta de 9h20, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 tinha leve alta de 14,915%, do ajuste anterior, para 14,93%; a do DI de janeiro de 2027 subia de 14,97% a 14,995%; a do DI de janeiro de 2029 avançava de 14,71% para 14,73%; e a do DI de janeiro de 2031 aumentava de 14,675% a 14,72%.
Nos Estados Unidos, a reação inicial à aplicação das tarifas por governo de Donald Trump é de achatamento da curva de juros. No horário citado, a taxa da T-note de dois anos sobe de 4,216% a 4,268%, enquanto a do título de dez anos do Tesouro americano tinha queda de 4,541% para 4,523%.
*Com informações do Valor Econômico
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