Os juros futuros abriram o pregão desta segunda-feira em alta, refletindo a dinâmica externa, com as taxas dos Treasuries (títulos do Tesouro americano) pressionadas pelas dúvidas do mercado quanto ao ciclo de flexibilização monetária do Federal Reserve (Fed). Por aqui, pesa a desancoragem adicional das expectativas de inflação, conforme mostrou o relatório Focus de hoje, que agora indica um IPCA de 5,00% em 2025 e 4,05% em 2026 – de 4,99% e 4,03%, respectivamente, nas projeções anteriores.
Com isso, por volta de 9h10, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 tinha alta de 15,08%, do ajuste anterior, para 15,115%; a do DI de janeiro de 2027 avançava de 15,43% a 15,49%; a do DI de janeiro de 2029 subia de 15,355% a 15,42%; e a do DI de janeiro de 2031 aumentava de 15,21% para 15,27%.
Nos Estados Unidos, o rendimento da T-note de dois anos, mais sensível à perspectiva para a política do Fed, exibia avanço de 4,388% a 4,426%. Já a taxa da T-note de dez anos subia de 4,769% a 4,79%.
Além do Focus, os investidores seguem atentos ao quadro fiscal do país. Conforme informou o Valor, o governo tem 27 processos tributários em disputa no STF que podem gerar uma perda de até R$ 86,1 bilhões à União.
*Com informações do Valor Econômico
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