Os juros futuros iniciaram a sessão de hoje sem direção única, mas logo passaram a exibir alta uniforme com a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no segundo trimestre e os pedidos semanais por seguro-desemprego no país. A economia americana cresceu 3% em base anualizada no período, como o esperado, enquanto o mercado de trabalho indicou mais sinais de robustez, o que pressionou a curva de juros americana, com impacto nas taxas locais.
Por aqui, o foco é o Relatório de Inflação (RI) do Banco Central, que aumentou a projeção para o IPCA ao longo de todo o horizonte relevante da política monetária, mesmo considerando um cenário de taxa Selic mais alta à frente. Mais tarde, o mercado ficará de olho em comentários do presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, e do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell.
Por volta de 9h45, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2025 oscilava de 11,00%, do ajuste anterior, para 10,995%; a do DI de janeiro de 2026 subia de 12,085% a 12,13%; a do DI de janeiro de 2027 avançava de 12,11% para 12,14%; e a do DI de janeiro de 2029 operava estável a 12,235%.
Nos Estados Unidos, a taxa da T-note de dez anos subia de 3,788% a 3,801%, enquanto a do título de dois anos avançava de 3,557% a 3,596%.
*Com informações do Valor Econômico
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