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Juros futuros têm forte alta com força do dólar após vitória de Trump
Os juros futuros adotam um tom de estresse na manhã desta quarta-feira e, na esteira da vitória do republicano Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos, operam em alta firme. O alívio dos últimos dois dias, assim, é desfeito e quase toda a estrutura a termo da curva de juros volta a ficar acima do nível simbólico dos 13% em um dia que também abarca a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil, que deve acelerar o ritmo de elevação da Selic para 0,5 ponto percentual.
Por volta de 9h30, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 subia de 12,85% no ajuste anterior para 13,005%; a do DI para janeiro de 2027 avançava de 12,975% para 13,17%; a do contrato para janeiro de 2029 saltava de 12,995% para 13,165%; e a do DI para janeiro de 2031 escalava de 12,92% para 13,08%.
A decisão do Copom, porém, fica em segundo plano, na medida em que os mercados emergentes sofrem em bloco após a vitória de Trump. Com os investidores ainda no aguardo do pacote de cortes de gastos prometido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o prêmio de risco na curva de juros doméstica se mantém elevado e tem aumento adicional, enquanto os agentes embutem nos preços os possíveis efeitos de promessas do republicano. A chance de um aumento da inflação nos Estados Unidos, assim, se reflete nos Treasuries e bate no mercado local.
No exterior, no horário acima, o retorno da T-note de dois anos subia 10,2 pontos-base (0,102 ponto percentual), ao passar de 4,195% para 4,299%, enquanto a taxa da T-note de dez anos disparava, em alta de 19,3 pontos-base, ao oscilar de 4,287% para 4,480%.
*Com informações do Valor Econômico
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