Juros futuros têm queda firme com tarifas de Trump no foco

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Os juros futuros estão em queda nesta segunda-feira, refletindo a melhora do ambiente global após notícias de que o governo Trump estudará tarifas de importação mais específicas. A medida dá fôlego a moedas emergentes, incluindo o real, e contribui para o fechamento da curva de juros doméstica.

Por volta das 9h20, os contratos de DI com vencimentos de janeiro de 2026 a 2031 recuavam entre 0,06% e 0,15%.

Nos EUA, os rendimentos dos Treasuries operavam em queda, com a taxa da T-note de dez anos exibindo leve queda, de 4,602% para 4,597%.

No Brasil, o mercado monitora a reunião entre o presidente Lula e o ministro da Fazenda, Haddad, às 10h. O primeiro relatório Focus de 2025 também foi divulgado, mostrando altas nas expectativas de inflação e projeção da Selic em 2025.

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Os juros futuros abriram a sessão desta segunda-feira com recuo relevante ao longo de toda a extensão da curva a termo, movimento que reflete a melhora do ambiente global após o jornal The Washington Post afirmar que a equipe do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, estuda aplicar tarifas de importação a produtos críticos, e não de forma universal. A notícia dá fôlego a boa parte das moedas emergentes contra o dólar, incluindo o real, o que também apoia o fechamento da curva de juros doméstica.

Por volta de 9h20, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 tinha queda de 15,085%, do ajuste anterior, para 14,995%; a do DI de janeiro de 2027 cedia de 15,505% a 15,385%; a do DI de janeiro de 2029 recuava de 15,33% para 15,19%; e a do DI de janeiro de 2031 baixava de 15,055% a 14,90%.

Nos Estados Unidos, os rendimentos dos Treasuries operavam com viés de baixa, após iniciarem a sessão de hoje em alta. A taxa da T-note de dez anos exibia leve queda, de 4,602% a 4,597%, no horário citado.

Na agenda doméstica, o mercado monitora a reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, às 10h. Além disso, saiu hoje o primeiro relatório Focus de 2025, que mostrou nova alta das expectativas inflacionários do mercado para este ano e os próximos, bem como um aumento da projeção para a Selic no fim de 2025, de 14,75% a 15%.

*Com informações do Valor Econômico

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