Os juros futuros fecharam o pregão desta segunda-feira (6) em queda firme em toda a extensão da curva a termo, sob apoio de um ambiente global positivo após notícias sobre uma possível adoção de tarifas mais brandas pelo novo governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. O movimento de hoje amplia a correção das taxas domésticas após um fim de 2024 de estresse elevado nos mercados locais. Operadores ainda citaram a liquidez baixa neste começo de 2025, o que pode ter amplificado o processo de retirada de prêmios de risco na sessão.
Ao fim do dia, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 teve queda de 15,085%, do ajuste anterior, para 14,97%; a do DI de janeiro de 2027 cedeu de 15,505% a 15,34%; a do DI de janeiro de 2029 recuou de 15,33% para 15,045% e a do DI de janeiro de 2031 exibiu baixa robusta de 15,055% a 14,75%.
Nos Estados Unidos, o noticiário sobre a política de comércio exterior de Trump se revezou no foco dos investidores com dados econômicos fortes da economia americana. Com isso, as taxas dos títulos do Tesouro americano (Treasuries) não firmaram direção única, com o rendimento da T-note de dez anos em leve alta, ao passar de 4,602% para 4,621%, e a da T-note de dois anos recuando de 4,287% para 4,272%, perto do horário de fechamento do mercado no Brasil.
*Com informações do Valor Econômico
Leia a seguir