Lojistas de shopping pedem redução de funcionamento após avanço de ômicron e gripe

A proposta seria a de encurtar o atendimento para apenas um turno em um momento que o número de casos dispara em todo o país

Shopping Leblon, no Rio de Janeiro. Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo
Shopping Leblon, no Rio de Janeiro. Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo

A Ablos, associação com mais de 100 membros e que representa os lojistas satélites, vai levar um pedido aos shoppings para que os horários de abertura sejam reduzidos por algumas semanas. A informação foi divulgada pela coluna Painel S.A do jornal “Folha de S. Paulo” e confirmada pelo “O Globo”.

A ideia é que o tempo menor de funcionamento ajude os varejistas a lidar com a falta de funcionários que contraíram covid-19 ou influenza recentemente e que receberam dispensa médica. Já há relatos de lojas que não tinham equipe de funcionários suficiente para atender os clientes.

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Segundo confirmado pelo “O Globo”, os lojistas não pretendem pedir redução no aluguel.

A proposta, que ainda não foi apresentada, seria a de encurtar o atendimento para apenas um turno em um momento que o número de casos dispara em todo o país.

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A preocupação vem aumentando não só entre os lojistas. O aumento dos casos já atrapalha outros setores, como o de restaurantes e da aviação civil.

A sobrecarga tem sido percebida especialmente por atividades voltadas para o turismo, como bares e restaurantes, que têm expectativa de ganho maior no verão com o aumento do fluxo de clientes.

Nos bares e restaurantes, que andam lotados até mesmo em cidades como Rio, que registrou aumento de casos de Covid neste início de ano, as equipes ficaram de 20% a 30% menores em razão do afastamento médico, por precaução ou confirmação da doença.

Neste sábado, a Latam anunciou o cancelamento de 47 voos domésticos e internacionais previstos até 16 de janeiro, o que representa 1% dos voos programados para o mês. A Azul já teve 29 voos cancelados.

Em nota, divulgada hoje, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou estar monitorando casos de doenças respiratórias em tripulações das companhias aéreas.

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