Mais de 80% das negociações salariais coletivas superam a inflação, diz BC

O desempenho dos rendimentos no emprego aponta para um quadro de aquecimento do mercado de trabalho, em que os ganhos reais têm sido disseminados nas negociações coletivas, aponta o Relatório de Inflação (RI), documento trimestral divulgado pelo Banco Central (BC) nesta quinta-feira. Dados das convenções coletivas consolidados pelo BC indicam que mais de 80% das […]

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O desempenho dos rendimentos no emprego aponta para um quadro de aquecimento do mercado de trabalho, em que os ganhos reais têm sido disseminados nas negociações coletivas, aponta o Relatório de Inflação (RI), documento trimestral divulgado pelo Banco Central (BC) nesta quinta-feira.

Dados das convenções coletivas consolidados pelo BC indicam que mais de 80% das negociações realizadas até agosto superaram a inflação, comparado a 67% em 2023, “aproximando-se dos níveis do início da década anterior, quando o mercado de trabalho estava bastante aquecido”, diz o relatório.

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O resultado, observa o BC, é similar ao registrado pelo Boletim Salariômetro, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). “Reajustes predominantemente acima da inflação têm sido observados em diversas atividades econômicas”, afirma.

Indicadores complementares do setor formal também mostram aquecimento do mercado de trabalho, segundo o BC.

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Citando dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ele observa que a taxa de desligamentos voluntários e a rotatividade do emprego estão em patamares elevados. Essas métricas, afirma, são pró-cíclicas, ou seja, apresentam valores mais altos quando a economia está aquecida.

“Enquanto a rotatividade tem acompanhado a evolução da taxa de desocupação, os desligamentos voluntários distanciaram-se desse indicador nos últimos meses, atingido patamar mais alto do que o observado em 2014, quando a taxa de desocupação era semelhante à atual”, observa.

O BC nota ainda que o tempo para se encontrar uma nova ocupação tem diminuído. De acordo com microdados do Caged, afirma, a proporção dos trabalhadores que assumiram uma nova vaga com carteira em até dois meses após o desligamento tem crescido e encontra-se nos maiores níveis dos últimos anos.

“Na mesma linha, análise com dados pareados da Pnad Contínua mostra que as trocas entre as ocupações também aumentaram”, afirma.

*Com informações do Valor Econômico

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